Navegando pela web encontrei o protesto do Teatro Oficina (foto acima). A Cia ficou de fora do FIT 2009. Acompanhem a discussão.
ATO DE DESPREZO DO FIT RIO PRETO
O Oficina está, por enquanto, fora do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto, apesar de estar com duas novas peças em cartaz no seu cinquentenário. Abaixo segue a correspondência trocada entre os diretores do teatro e do festival.
Ió!Jorge Vermelho
É muito maluco, um Fetival Internacional de Teatro, no Brasil não ter como Convidada Especialíssima, uma Companhia de nosso país, que completa agora em 2008 50 ANOS BODAS DE OURO !!!! como é o caso do TEATROFICINAUZYNAUZONA!!!!
Talvez seja o caso de nós considerarmos uma honra, a nossa ausência, já q a comissão q escolheu os espetáculos teve esta atitude de desprezo ou ignorância por um Teatro q tem dado, está dando e dará, muito à cultura brazylera.
Mas como o PÚBLICO é mais importante q nós todos e todas as comissões, escrevo para dizer q essa atitude da COMISSÃO DO FESTIVAL INTERNACIONAL DE RIO PRETO, acontece este ano, q além de comemorativo está sendo o mais fértil de nossa história cinquentenária!
Já vamos para o terceiro espetáculo produzido:
TANIKO, nô japonês, meu mais recente e talvez o mais delicioso espetáculo de toda minha carreira, que homenageia os 100 anos da IMIGRAÇÃO JAPONESA NO BRASIL q vai fazer carreira internacional: um Nô Bossa Nova Trans Zênico, interpretando as relações entre o Nô, o Candomblé e a BOSSA NOVA q também completa 50 ANOS, resultou num musical delicado, o oposto de tudo o que até agora fizemos.
O MANIFESTO ANTROPÓFAGO de OSWALD DE ANDRADE encenado no SESC Paulista dia 22 de maio, em COMEMORAÇÕES AOS 80 ANOS DO MANIFESTO ANTROPÓFAGO.
CYPRIANO E CHANTALÃ de LUIS ANTÔNIO MARTINEZ CORRÊA que estréia agora em Junho
Todos espetáculos com elenco nada imenso e duração média de 90’ cada um.
Tenho muita curiosidade de saber, porque vocês tomaram esta decisão?
Faz parte este fato da história do Teatro no Brasil. Não são coisas q passam batido.
Além disso, as COMEMORAÇÕES fazem parte milenarmente da HISTORIA HUMANA q é a FESTA em si. Ainda mais num FESTival, quanto mais de TEATRO, a falta destas FESTas, ainda mais num FESTival Internacional será um mal sinal dos desmemoriados, portanto fracos, cultivadores desta arte neste ano tão Vibrante, e pleno de transvalorizações?
Ah! esqueci de lembrar 1968!
Todo Amor Zé
OURO
Meu querido Zé Amamos o chão do Oficina e prova disso é que celebramos seus palcos muitas vezes nestes 8 anos. É somente uma questão de discussão curatorial. Beijos Jorge Vermelho
iO! JORGE O ano passado não faríamos “Vento Forte para um Papagaio Subir” se não fosse a intervenção de Danilo Miranda. E que palavra pomposa, pretensamente politicamente correta é esta: “DECISÃO CURATORIAL” o que ela encobre? Quem os membros desta Cúria, deste Clero? Eles devem satisfações ao PÚBLICO. Ou não? Amamos esta cidade e muita força demos a este Festival inclusive abrindo o Não Lugar e o não convite no nosso cinquentenário é um ato de Desprezo pela luta do Teatro Brasileiro, além de uma determinação CURATORIAL tão feia e cafona quanto esta palavra. Não foi por amar o nosso chão, isso é hipocrisia, mas porque nossos trabalhos tem qualidade, e mesmo assim tivemos q driblar muitas vezes nestes 8 anos, estas decisões curatórias q têm horror ao novo, ao criativo. Lembra da belíssima cena da retirada das cadeiras do Teatro da Cidade, num ensaio aberto lindo, de “OS Sertões”? ESQUECEU o escândalo provinciano q você fez? Não aceito estas suas desculpas abstratas. Vamos chamar a atenção do público de Rio Preto e do Brasil Todo Amor Zé OURO
O Oficina está, por enquanto, fora do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto, apesar de estar com duas novas peças em cartaz no seu cinquentenário. Abaixo segue a correspondência trocada entre os diretores do teatro e do festival.
Ió!Jorge Vermelho
É muito maluco, um Fetival Internacional de Teatro, no Brasil não ter como Convidada Especialíssima, uma Companhia de nosso país, que completa agora em 2008 50 ANOS BODAS DE OURO !!!! como é o caso do TEATROFICINAUZYNAUZONA!!!!
Talvez seja o caso de nós considerarmos uma honra, a nossa ausência, já q a comissão q escolheu os espetáculos teve esta atitude de desprezo ou ignorância por um Teatro q tem dado, está dando e dará, muito à cultura brazylera.
Mas como o PÚBLICO é mais importante q nós todos e todas as comissões, escrevo para dizer q essa atitude da COMISSÃO DO FESTIVAL INTERNACIONAL DE RIO PRETO, acontece este ano, q além de comemorativo está sendo o mais fértil de nossa história cinquentenária!
Já vamos para o terceiro espetáculo produzido:
TANIKO, nô japonês, meu mais recente e talvez o mais delicioso espetáculo de toda minha carreira, que homenageia os 100 anos da IMIGRAÇÃO JAPONESA NO BRASIL q vai fazer carreira internacional: um Nô Bossa Nova Trans Zênico, interpretando as relações entre o Nô, o Candomblé e a BOSSA NOVA q também completa 50 ANOS, resultou num musical delicado, o oposto de tudo o que até agora fizemos.
O MANIFESTO ANTROPÓFAGO de OSWALD DE ANDRADE encenado no SESC Paulista dia 22 de maio, em COMEMORAÇÕES AOS 80 ANOS DO MANIFESTO ANTROPÓFAGO.
CYPRIANO E CHANTALÃ de LUIS ANTÔNIO MARTINEZ CORRÊA que estréia agora em Junho
Todos espetáculos com elenco nada imenso e duração média de 90’ cada um.
Tenho muita curiosidade de saber, porque vocês tomaram esta decisão?
Faz parte este fato da história do Teatro no Brasil. Não são coisas q passam batido.
Além disso, as COMEMORAÇÕES fazem parte milenarmente da HISTORIA HUMANA q é a FESTA em si. Ainda mais num FESTival, quanto mais de TEATRO, a falta destas FESTas, ainda mais num FESTival Internacional será um mal sinal dos desmemoriados, portanto fracos, cultivadores desta arte neste ano tão Vibrante, e pleno de transvalorizações?
Ah! esqueci de lembrar 1968!
Todo Amor Zé
OURO
Meu querido Zé Amamos o chão do Oficina e prova disso é que celebramos seus palcos muitas vezes nestes 8 anos. É somente uma questão de discussão curatorial. Beijos Jorge Vermelho
iO! JORGE O ano passado não faríamos “Vento Forte para um Papagaio Subir” se não fosse a intervenção de Danilo Miranda. E que palavra pomposa, pretensamente politicamente correta é esta: “DECISÃO CURATORIAL” o que ela encobre? Quem os membros desta Cúria, deste Clero? Eles devem satisfações ao PÚBLICO. Ou não? Amamos esta cidade e muita força demos a este Festival inclusive abrindo o Não Lugar e o não convite no nosso cinquentenário é um ato de Desprezo pela luta do Teatro Brasileiro, além de uma determinação CURATORIAL tão feia e cafona quanto esta palavra. Não foi por amar o nosso chão, isso é hipocrisia, mas porque nossos trabalhos tem qualidade, e mesmo assim tivemos q driblar muitas vezes nestes 8 anos, estas decisões curatórias q têm horror ao novo, ao criativo. Lembra da belíssima cena da retirada das cadeiras do Teatro da Cidade, num ensaio aberto lindo, de “OS Sertões”? ESQUECEU o escândalo provinciano q você fez? Não aceito estas suas desculpas abstratas. Vamos chamar a atenção do público de Rio Preto e do Brasil Todo Amor Zé OURO