terça-feira, 1 de junho de 2010

Amor é tema de exposição fotográfica no Riopreto Shopping


O Riopreto Shopping abriu hoje, às 10 horas, a exposição Amor, resultado do trabalho do fotógrafo Ricardo Boni. São 21 imagens e textos que contam particularidades, diferenças e afinidades de 21 casais. Essas histórias estarão à mostra até o dia 13 de junho, na Praça II de Eventos, integrando a campanha do Dia dos Namorados do centro de compras. O fotógrafo vai acompanhar esses casais de cinco em cinco anos para registrar a vida deles e fazer uma nova exposição sobre essas histórias.

Segundo o fotógrafo Ricardo Boni, a ideia foi colocar em um só lugar histórias com uma única coisa em comum: o amor. “Percebi que não existe padrão para amar. O estilo de vida, o gosto musical, a profissão ou a distância não impedem que uma história de amor aconteça. Baseio-me em minha própria vida. Quando conheci minha esposa, primeiro eu a engravidei, namorei e depois me casei. Mesmo fora da tradição de namorar, noivar, casar e só depois ter um filho, este amor, mesmo de trás pra frente, é mais do que verdadeiro”, conta o repórter fotográfico.

Além de sua história, Boni traz jornalistas, DJ, atletas, empresários, profissionais de saúde, professoras, chef, músicos, estudantes, atores, arquitetos – todos com muito amor para mostrar. A produção cultural da exposição é dos jornalistas Fernanda Peixe e Harlen Félix e a direção de arte do designer gráfico Paulo Escabin.

A exposição tem como apoio cultural: Riopreto Shopping Center; DuBoni Kodak Professional; Jozan Móveis Rústicos; Lig Massas; Atelier de Canapés Fabíola Zanetti; Esfera Engenharia Civil e Arquitetura; Formiga; Hair Club Redentora; Estúdio Jorge Etecheber; Aakarshan; Escabin Designer; Estética Onodera; Mundo Verde; Estúdio Edson Baffi.

Serviço:
Exposição Amor – Fotógrafo Ricardo Boni
Data: 1 a 13 de junho
Horário: de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos, das 12h às 20h
Local: Praça II de Eventos - Riopreto Shopping Center
Sorteios de prêmios para os visitantes

As musas que fizeram nossas cabeças tinham atitude


Noite dessas, acordei e liguei o TCA. Estava passando Emanuelle, com a francesa Sylvia Kristel. Continuava linda. Sylvia Kristel era o sonho de consumo de todo adolescente na década de 70. Linda, sensual, ousada. Eram anos de censura. Conseguir uma foto nua dela, para um garoto, era uma missão quase que impossível. Veio a abertura e o fim da censura. Nos anos 80, Emanuelle mexeu com as nossas cabeças. Transou de tudo quanto foi forma e, em francês. Fez sexo até no banheiro do avião.

Outra que bagunçou nossas cabeças foi Corinne Clery. Nunca tínhamos ouvido falar em sadomasoquismo. Ela está maravilhosa em A História de O. Começa masoquista e termina sádica. As cenas ficaram gravadas em nossa memória.

E para completar esse trio, outra francesa, Maria Schneider, que ao lado de Marlon Brando, arrasou em O Último Tango em Paris. Naquela época, os ricos iam para a França assistir o filme. Era super “in” chegar nas rodas sociais e falar das cenas do filme. Quando foi liberado no Brasil, lotou os cinemas. Hoje, passa dia sim dia não no Telecine e os adolescentes não estão nem aí.

Sylvia Kristel, Corinne Clery, Maria Schneider…






Tivemos também as brasileiras. Nicole Puzzi, com ar de garota inocente, barbarizava nas cenas de sexo. Como era sapeca. Monique Evans, linda com o cabelo rapado e as tatuagens espalhadas pelo corpo. Isso, numa época que os desenhos na pele não tinham caído na mesmice. Rose de Primo, a musa do século. Doris Giesse, a loira platinada. E tantas outras. Uma mais linda que a outra. Naquela época para ser musa tinha de ter atitude. E isso elas tinham. Escandalizavam. Os playboys faziam de tudo para namorá-las.

Hoje, os tempos são outros. Basta ter um bundão, um peitão siliconado e aparecer num programa de TV para candidatar-se a musa. Nenhuma fica, todas se diluem. Não conseguem atingir os 15 minutos de fama. Dois minutos bastam.