O blog foi conferir. A rota e a visita à serra são imperdíveis
Nesta terça-feira, 28/12, saí logo cedo de Balneário Camboriú. Às 8 horas, montei na minha M-800 e parti. Fui até Florianópolis. O Oceano Atlântico me fez companhia nesse trecho da viagem. Camboriú, Itapema, Tijucas, Governador Celso Ramos, Biguaçu, São José, Palhoça. Nesse ponto, entrei para Santo Amaro da Imperatriz e de lá para Águas Mornas. A partir daí, a surpresa foi enorme. Deparei-me com uma das estradas mais lindas que já vi na vida até São Bonifácio. Motociclista que é motociclista tem de conhecer.
Em São Bonifácio, às 11 horas, tomei uma decisão relativamente drástica. Optei por 48 quilômetros de estrada de chão batido até São Martinho. Isso, numa Suzuki Bloulevard M-800, pesando 230 quilos. Imaginem. Mas valeu a pena. Não me arrependo nenhum pouco. Fiz esse trecho via Vargem do Cedro. Montanhas, cachoeiras, pontes de madeira, fazendas, vilarejos, lenha queimando e cheiro de mato.
Em seguida, rumei para Armazém, Gravatal, São Ludgero, Orleans e Lauro Müller. Chegando a Lauro Müller, às 13h30, o momento mais esperado: a subida da Serra do Rio do Rastro. É indescritível. Você e a moto “escalando a montanha”. São 1.400 metros de subida, numa das estradas mais incríveis do mundo.
Ao longo do caminho, cruzei com vários motociclistas – bike e custom --, ciclistas e jipeiros. A subida é demorada porque de dez em dez metros é preciso parar para tirar fotos. Às 14h30, estava no topo da serra. Comi, apreciei o local, tirei fotos e, com dor no coração, iniciei a descida.
Voltei por Tubarão, BR-101, Florianópolis. Apesar da distância, a rodovia é toda asfaltada. Se bem que isso não é muita vantagem. A BR-101, no trecho de Tubarão a Florianópolis, está intransitável. Vários quilômetros com pista de mão dupla. Filas, engarrafamentos, a coisa não anda. Cheguei a Balneário Camboriú, às 19h30, quebrado (e daí?). A viagem foi muito mais que poderia imaginar. Show!