sábado, 30 de janeiro de 2010

O manjericão, erva real de diversas culturas


Não é por acaso que provençais e italianos chamam ao manjericão "erva rainha". Já assim o tratavam gregos e hindus. Originário da Índia, o manjericão foi largamente cultivado por gregos e egípcios e é ainda, nos nossos dias, objeto de culto, acreditando-se que "protege o corpo para a vida e para a morte". Começou como planta ornamental mas é sem dúvida, a mais aromática das ervas usadas na alimentação.


Aromatiza alguns dos pratos mais emblemáticos de cozinhas tão importantes como a tailandesa, a italiana e a provençal. Apesar de ser uma erva de Verão, graças à iniciativa de alguns agricultores, é já possível encontrar no mercado manjericão durante todo o ano. Cultivá-lo em casa não é difícil, é mesmo muito motivador. Um vaso e um canto de uma janela com muita luz, bastam-lhe. Cresce rapidamente, dois meses é o necessário para se obter uma planta para as necessidades de uma família, desde que haja o cuidado de lhe retirar as flores à medida que forem abrindo. Manter a terra sempre fresca, expô-lo ao orvalho da noite.


Falando de manjericão, nunca será demais lembrar a sua enorme sensibilidade ao calor usar sempre no final das preparações e não o expor ao calor forte do lume ou do forno, mais do que alguns segundos. Além dos usos clássicos, aromatização de sopas de legumes e condimentar massas, são múltiplas as utilizações do manjericão na cozinha dos nossos dias. É a erva por excelência do tomate. Cortado em tirinhas dá vida à mais simples salada de alface; misturado com azeite é uma excelente e refrescante base para sanduíches: barrando pão de mistura torrado e ligeiramente esfregado com alho; a mesma sugestão, mas com manteiga, para sanduíches de salmão, de frango ou de queijo fresco.