segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Morte abala motociclistas de Rio Preto



No final de semana, os motociclistas de Rio Preto estavam abalados com a morte de um deles, o Julino (foto), na sexta à noite. O acidente foi tema das conversas de todos os encontros na sábado e domingo. Juliano Flávio de Lima, 31 anos, morreu na noite de sexta-feira, após bater a moto que dirigia - uma R-1, 1.000 cilindradas - em uma árvore localizada na avenida José Munia, sentido Centro-bairro, em Rio Preto. Segundo a polícia, Lima teria perdido o controle da direção e invadido o canteiro central da avenida. Como impacto, a moto foi lançada a cerca de 30 metros de distância da vítima, que morreu no local.

Policiais que atenderam a ocorrência suspeitavam que o motociclista estivesse em alta velocidade, devido à gravidade do acidente. A motocicleta, de alta potência
de aceleração, ficou totalmente destruída, e o corpo da vítima foi mutilado.

De acordo com amigos, Lima havia retirado a motocicleta do conserto e andava com o veículo para carregar a bateria, que estava fraca. O acidente teria acontecido quando ele voltava para sua residência, no Jardim Vivendas, na zona sul de Rio Preto.

Juliano, que morava com a namorada e não tinha filhos, foi velado na tarde de sábado e enterrado às 17 horas, no Cemitério Jardim da Paz, no Jardim Vivendas.

Fonte: Diário da Região



Aceleração
Em termos de performance, a aceleração da R1 de 0 a 100 km/h é feita em 2,5 segundos. Já na aceleração de 0 a 400 metros, o modelo atual fez em 9,6 segundos. A velocidade máxima é de 299 km/h.

Opinião
Radar que arrecada pouco

O que chama atenção, no local da batida, é a ausência de radar. Logo após o acidente de tirou a vida de Paulo Roberto Pavão, de 21 anos, filho do empresário da Circular Santa Luzia, Roberto Pavão, em 2002, a Prefeitura de Rio Preto instalou um radar no local – avenida José Munia. Os acidentes diminuíram drasticamente.

O trecho da José Munia, que sai do sinaleiro do Sesc até a avenida Benedito Rodrigues Lisboa, no Jardim Vivendas, não tem cruzamentos. É uma pista livre, na qual muitas vezes os motoristas abusam.

Então, por que a Prefeitura de Rio Preto tirou o radar do local? A resposta é simples. O objetivo dos radares em Rio Preto não é prevenir, nem educar. É arrecadar. Como um fluxo de veículos naquele ponto é pequeno, conseqüentemente a arrecadação também. Tira-se o radar e o leva para um local, onde é possível “faturar mais”. Isso tem nome: indústria da multa.

No governo anterior, parte da imprensa pegava no pé da administração municipal por causa dos radares e da arrecadação com as multas. Hoje, arrecada-se muito mais, o número de radares multiplicou, assim como as multas. Estão todos calados. Por que?
Enquanto isso, os altos riscos de acidente na José Munia continuam.