Neste domingo, a editoria de Cidades, do jornal Diário da Região, fez um raio X dos três primeiros meses da administração Valdomiro Lopes. Foram levantadas as áreas de Saúde, Serviços Gerais, Trânsito, Habitação, Meio Ambiente, Emurb, Educação e Assistência Social. O material mostra uma cidade abandonada e, segundo o jornal, pedindo socorro. O Diário não esperou o relatório cor-de-rosa, que a administração deverá divulgar sobre seus 100 primeiros dias de governo. Até porque, não dá para esperar.
Saúde
Eleita a prioridade de Valdomiro, a situação apresentada é caótica. Faltam remédios e médicos. Desleixo e filas. Demora no atendimento e rapidez nas consultas. Uma paciente informou que a sua consulta “demorou” três minutos. Essa situação foi manchete no jornal Bom Dia. O matutino constatou que uma consulta é feita em seis minutos. A Organização Mundial da Saúde - OMS preconiza 15 minutos o tempo mínimo de uma consulta. O Bom Dia acompanhou os atendimentos em várias unidades. Em nenhum dos casos, o atendimento atingiu os 15 minutos. Enquanto isso, as denúncias de erro médico vão se multiplicando, assim como as mortes por meningite.
Paracetamol e dipirona
Os pacientes que procuram o serviço público de saúde de Rio Preto já sabem a receita décor e salteada: paracetamol e dipirona.
Nota 10
Chega a ser engraçada a declaração do secretário municipal de Saúde, José Victor Maniglia. Ele diz que até agora está tomando pé da situação. Diz conhecer o dignóstico da saúde na cidade. Só resta saber quando ele iniciará o tratamento. Para ele, a atuação da administração na saúde até agora merece nota 10.
A gincana de Maniglia
Uma das soluções encontradas pelo secretário de Saúde é a criação de uma espécie de gincana. O médico que atingir a meta contratual de 16 consultas/dia recebrá um prêmio.
Serviços Gerais
O secretário Paulo Pauléra, que sempre gostou de sair na foto, já deve andar arrependido por ter assumido Serviços Gerais. Serviço, que é bom, até agora nada. A cidade agora deve ganhar o selo de município verde. É mato para todos os lados. Buracos no asfalto, nem se fala. E o lixo? Por todos os cantos.
De modelo internacional a lixões a céu aberto
Rio Preto havia se transformado em referência internacional, graças ao programa de captação e tratamento do entulho da construção civil. Foram criados 14 pontos de apoio, locais onde eram despejos os entulhos. De lá, eles seguiam para a Central de Reciclagem de Resíduos Sólidos da Construção Civil, com capacidade para reciclar 360 toneladas de entulhos por dia. O que era modelo de gestão ambiental transformou-se em lixões a céu aberto.
Loteamentos irregulares
Esta questão é um ponto que Valdomiro disse que irá resolver em seu governo. Vamos aguardar as regularizações e a infraestrutura. Fernando Fukassawa, secretário de Habitação, tem muito trabalho pela frente, principalmente, para atender as promessas de campanha eleitoral de Valdomiro.
Mendigos nas ruas
Um dos orgulhos dos rio-pretenses era morar numa cidade com ótima qualidade de vida. Rio Preto não tinha mendigos nem menores nos sinaleiros. A ação da Secretaria de Assistência Social foi fundamental para evitar essa situação. Com políticas sociais definidas e programas de emancipação, as pessoas mais carentes eram tratadas como cidadãos.
Publicidade como solução
Em razão de tanta notícia negativa, Valdomiro Lopes encontrou a solução. No próximo mês, abre a licitação para a contratação de uma agência de publicidade. Segundo informa o jornal Bom Dia, serão R$ 800 mil por ano para melhorar a imagem do governo.
Saúde
Eleita a prioridade de Valdomiro, a situação apresentada é caótica. Faltam remédios e médicos. Desleixo e filas. Demora no atendimento e rapidez nas consultas. Uma paciente informou que a sua consulta “demorou” três minutos. Essa situação foi manchete no jornal Bom Dia. O matutino constatou que uma consulta é feita em seis minutos. A Organização Mundial da Saúde - OMS preconiza 15 minutos o tempo mínimo de uma consulta. O Bom Dia acompanhou os atendimentos em várias unidades. Em nenhum dos casos, o atendimento atingiu os 15 minutos. Enquanto isso, as denúncias de erro médico vão se multiplicando, assim como as mortes por meningite.
Paracetamol e dipirona
Os pacientes que procuram o serviço público de saúde de Rio Preto já sabem a receita décor e salteada: paracetamol e dipirona.
Nota 10
Chega a ser engraçada a declaração do secretário municipal de Saúde, José Victor Maniglia. Ele diz que até agora está tomando pé da situação. Diz conhecer o dignóstico da saúde na cidade. Só resta saber quando ele iniciará o tratamento. Para ele, a atuação da administração na saúde até agora merece nota 10.
A gincana de Maniglia
Uma das soluções encontradas pelo secretário de Saúde é a criação de uma espécie de gincana. O médico que atingir a meta contratual de 16 consultas/dia recebrá um prêmio.
Serviços Gerais
O secretário Paulo Pauléra, que sempre gostou de sair na foto, já deve andar arrependido por ter assumido Serviços Gerais. Serviço, que é bom, até agora nada. A cidade agora deve ganhar o selo de município verde. É mato para todos os lados. Buracos no asfalto, nem se fala. E o lixo? Por todos os cantos.
De modelo internacional a lixões a céu aberto
Rio Preto havia se transformado em referência internacional, graças ao programa de captação e tratamento do entulho da construção civil. Foram criados 14 pontos de apoio, locais onde eram despejos os entulhos. De lá, eles seguiam para a Central de Reciclagem de Resíduos Sólidos da Construção Civil, com capacidade para reciclar 360 toneladas de entulhos por dia. O que era modelo de gestão ambiental transformou-se em lixões a céu aberto.
Loteamentos irregulares
Esta questão é um ponto que Valdomiro disse que irá resolver em seu governo. Vamos aguardar as regularizações e a infraestrutura. Fernando Fukassawa, secretário de Habitação, tem muito trabalho pela frente, principalmente, para atender as promessas de campanha eleitoral de Valdomiro.
Mendigos nas ruas
Um dos orgulhos dos rio-pretenses era morar numa cidade com ótima qualidade de vida. Rio Preto não tinha mendigos nem menores nos sinaleiros. A ação da Secretaria de Assistência Social foi fundamental para evitar essa situação. Com políticas sociais definidas e programas de emancipação, as pessoas mais carentes eram tratadas como cidadãos.
Publicidade como solução
Em razão de tanta notícia negativa, Valdomiro Lopes encontrou a solução. No próximo mês, abre a licitação para a contratação de uma agência de publicidade. Segundo informa o jornal Bom Dia, serão R$ 800 mil por ano para melhorar a imagem do governo.